Último Adeus da Boiada letra

Nunca esqueço de um grande transporte
Mais de mil entre bois e novilhas
Foi tirado no pé de uma serra
Num varjão na fazenda da ilha
A metade ficando em Uberlândia
E o restante seguiu pra Brasília
A metade ficando em Uberlândia
E o restante seguiu pra Brasília

Com traquejo de um velho peão
Colocando um boi mestre na guia
Um berrante tocando em surdina
Ecoando as matas respondia
Era como se fosse um adeus
Que aquela boiada dizia
Era como se fosse um adeus
Que aquela boiada dizia

Quando a aurora surgia distante
Novamente a boiada seguia
O rangido entoando canções
Eram os cascos no chão que batia
Bem distante formando arco-íris
Com a poeira do chão que subia
Bem distante formando arco-íris
Com a poeira do chão que subia

Na chegada no último pouso
Esta noite ninguém não dormia
Foi viola, cachaça e catira
E o coração das goianas tremia
A boiada já estava invernada
Era só colonião que moía
A boiada já estava invernada
Era só colonião que moía

Luiz Fernando e João Pinheiro - Letras

• A Última Boiada
• Canção de Um Poeta
• Caneta Amiga
• Em Algum Lugar do Passado
• Filho do Pantanal
• Garça Morena Pantaneira
• Invernada do Coração
• Lembrança da Roça
• Maldita Palavra
• Nordestino de Sorte
• Nos Galhos dos Pinheirais
• O Meu Rancho Está Bonito
• Paixão Virtual
• Pescador e Violeiro
• Pirangueiro Famoso
• Precioso Diamante
• Rancho Solitário
• Sereia do Araguaia
• Trilhas da Vida
• Último Adeus da Boiada
• Viola Combatente
• Viola Raiz